Antes que me perguntem, é claro que esse barrigão ainda não é meu. Mas a foto é tão objetiva, que resolvi compartilhá-la com todos vocês.
Primeiro, bom dia a todos que estão acompanhando o blog. É muito bom poder dividir minhas expectativas, angústias e realizações com vocês. Como estava falando no último post, a gravidez é composta por diversas expectativas. Acho que mais do que saber o sexo do bebê, estou mais curiosa para sentir o bebê chutar, mexer, nadar ou fazer qualquer movimento dentro de mim.
Ontem eu fiz uma coisa que estava com vontade de fazer há exatamente dois meses. Muitos poderão me chamar de "mulher arteira". Mas, eu considero a expressão "mulher saudável" menos provocativa.
Quando eu descobri que estava grávida, malhava de segunda a sexta e já corria de 5 a 8 km por treino. Isso significa que durante as 5 primeiras semanas da gestação eu tinha uma atividade física intensa, sem saber que estava grávida.
Então, ao descobrir a gravidez, o dilema: parar ou continuar correndo? As médicas em que fui me explicaram que o primeiro trimestre da gravidez é considerado de alto risco, ou seja, é o período de formação fetal, em que a probabilidade de acontecer um aborto é altíssima. É claro que, quando o sonho de ser mãe está concretizado a gente pensa mil vezes no bebê do que em nós mesmas. Então, resolvi parar de correr durante o primeiro trimestre.
Ao fazer uma consulta aqui em Campo Grande, após o primeiro trimestre,expliquei que já corria 8km, antes da gravidez, e gostaria de voltar, é claro, correndo em menor intensidade e distâncias menores (intercalando caminhada e corrida levíssima). A médica foi enfática: só depois que você tiver seu filho.
Aquilo me deixou mal. Vejo tantas grávidas que correm, até quase o final da gravidez. Porque comigo, que fiz da corrida um estilo de vida, seria diferente? Mas, e o medo de correr e acontecer alguma coisa com o bebê e depois escutar da médica: "não te falei"? Esse é um, dos vários dilemas que a mulher grávida está exposta.
Há algumas semanas, só de caminhar eu me sentia ofegante e pensava "adeus fôlego conquistado após mais de um ano de corrida". Mas ontem foi diferente. Eu caminhei com fôlego e numa velocidade boa. Estava muito feliz. Então, foi quando decidi dar uma volta de 425m trotando. Finalizei muito bem o trote, num ritmo confortável, que não me deixou cansada e nem com qualquer dor.
Voltei para casa eufórica de felicidade. Há quem considere a corrida algo impactante para o bebê. Mas gente, eu não vou correr uma maratona. Só trotes leves. E já li tanto que isso ajuda a levar o oxigênio ao bebê, a mantê-lo num peso saudável, assim como o meu peso também. Eu corria durante o primeiro mês da gestação, sem saber que estava grávida, e por que agora que o risco de aborto é baixo eu vou ficar apenas caminhando?
Vou compartilhar isso na próxima consulta médica. Por óbvio, não vou abusar dos trotes. Tudo tem limite. Mas que minha corridinha, curta e com velocidade baixa, me animou... ah, não tenham dúvida que farei essa arte de novo! rsrsrs
Acho que ninguém melhor que você, para conhecer os limites do seu corpo. Principalmente quando os exames de sangue estão ok, você não está com problema de pressão, diabetes ou afins e nem qualquer outra complicação que pudesse prejudicar meu bebezinho lindo!
Vamos ver se na próxima consulta recebo um puxão de orelha ou um elogio! =) Apostem suas fichas!
Tenham um ótimo dia!
Prima arteira!!! Não resistiu né?!!
ResponderExcluirNão conhecia seu blog... to vendo agora só! Então me aguarde estarei sempre por aqui ;)